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Diretor de órgão da prefeitura de Natal é exonerado após denúncia de assédio eleitoral

Caso fo denunciado por um funcionário da Arsban que também foi exonerado, no dia 8 de outubro, e enviou uma gravação ao Ministério Público Eleitoral, que ...

Diretor de órgão da prefeitura de Natal é exonerado após denúncia de assédio eleitoral
Diretor de órgão da prefeitura de Natal é exonerado após denúncia de assédio eleitoral (Foto: Reprodução)

Caso fo denunciado por um funcionário da Arsban que também foi exonerado, no dia 8 de outubro, e enviou uma gravação ao Ministério Público Eleitoral, que abriu investigação. Arsban, na Cidade Alta Google Street View O diretor da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Natal (Arsban), Victor Diógenes, foi exonerado do cargo na última terça-feira (15) após ter sido denunciado por assédio eleitoral durante uma reunião com a equipe na sede do órgão da prefeitura. Victor é cunhado do atual prefeito Álvaro Dias (Republicanos). O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT-RN) confirmou nesta quinta-feira (17) que abriu investigação do caso. A Inter TV Cabugi procurou Victor Diógenes, mas não conseguiu contato até a atualização mais recente desta reportagem. 📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp Em nota, o MPT informou que após receber a denúncia de "assédio eleitoral no trabalho contra a Arsban", abriu "notícia de fato e enviou notificação para a Arsban apresentar a documentação solicitada". "Todos os procedimentos relacionados à assédio eleitoral também são comunicados à Procuradoria Regional Eleitoral e ao Ministério Público Estadual", informou o MPT. A prefeitura de Natal afirmou, também em nota, que o servidor foi exonerado do cargo "para que os fatos sejam apurados". Segundo o Município, a prefeitura "reafirma que respeita o posicionamento político individual de seus servidores e não abre mão da ética e o respeito às leis". O caso de assédio eleitoral denunciado teria ocorrido na sede da Arsban em uma reunião com servidores, comissionados e terceirizados no dia 9 de agosto. Um funcionário, que preferiu preservar a identidade, decidiu gravar a conversa com o suposto assédio e fez a denúncia ao Ministério Público do Trabalho. Ele foi exonerado do cargo no dia 8 de outubro, dois dias após 1º turno das eleições municipais. Segundo o funcionário denunciante, o diretor teria dito na reunião que os comissionados precisariam falar com ele caso tivessem um posicionamento político diferente e que precisariam "colocar o cargo à disposição" caso não votassem no candidato sugerido. O crime de assédio eleitoral tem pena de seis meses de detenção, além de multa. Vídeos mais assistidos do g1 RN